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4ª Exposição Mulher Modelo: conheça os projetos de Marlise Maria Miotti

“Nós estamos nesse mundo para fazer alguma coisa além e tentar melhorar dia a dia! A forma como penso, falo e atuo é sempre guiada pelos lados espiritual, cultural e pedagógico. Acredito muito na força do acolhimento, no sorriso, nas palavras que destinamos ao próximo e sobretudo no poder transformador da educação ”


Educação é a palavra que inspira e rege a caminhada da pedagoga Marlise Maria Miotti, ao aliar iniciativas voltadas ao âmbito educacional sem abrir mão da solidariedade que está presente em seu DNA. Professora há cerca de 35 anos, é bastante conhecida no município por garibaldenses de todas as idades que aprenderam mais sobre a Língua Portuguesa e Redação por meio das palavras e orientações atentas de Marlise. E além de ser reconhecida como referência em sala de aula, ela integra vários projetos sociais que transformam realidades de pessoas nas mais diversas situações.

O primeiro contato com projetos voltados a iniciativas solidárias de Marlise foi com a Sociedade Protetora dos Animais de Garibaldi Spa Bicho Feliz, onde atua há quase uma década, especialmente junto do brechó da entidade. É por meio da curadoria de roupas e calçados, vendidos para a comunidade por preços acessíveis, que é arrecadada parte das verbas que mantem a entidade. A Spa Bicho Feliz desenvolve um trabalho exemplar em prol dos animais abandonados de Garibaldi. “A gente ama nossos peludos! As minhas colegas da entidade trabalham principalmente no resgate dos animais e eu contribuo atuando no brechó. É uma causa que tenho paixão em ajudar”, descreve.

Além da causa animal, Marlise já foi parceira de atividades na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), ao desenvolver trabalhos de modelagem com turmas de alunos adultos. Por lá, foram pelo menos sete anos de trabalho voluntário, o que rendeu uma sensação de gratidão e, claro: desenvolvimento pessoal e humano. Há alguns anos, Marlise idealizou junto de outras pessoas um Grupo de Apoio ao Luto, cujos encontros ocorrem mensalmente no auditório da Associação de Pequenas e Médias Empresas (Apeme).

A ideia deste grupo surgiu em parceria com uma amiga que passou pela triste situação de perder um familiar muito jovem – e então surgiu a ideia: por que não oferecer amparo profissional para pessoas que enfrentam a mesma situação? Com o suporte de uma psicóloga especialista no assunto e espaço para que as pessoas possam entrar ou sair dos encontros quando se sentirem confortáveis, o grupo serve para pensar em formas de dar novo significado ao luto, contribuindo para a qualidade de vida das pessoas que vivem esse momento tão delicado. Marlise também integra o Elas, grupo voluntário composto por dezenas de mulheres que destina amor e carinho em pequenos gestos para pessoas da comunidade - tanto as que estão em situação de vulnerabilidade, quanto para agradecer profissionais que fazem a diferença no cotidiano de Garibaldi, como garis, policiais, bombeiros, entre outras classes.

Amar a vida e ter contato próximo e carinhoso com quem está por perto são algumas das características de Marlise. Prova disso é que recentemente, a professora foi parceira do Centro de Valorização à Vida (CVV) atuando como escuta, por telefone, dos relatos de pessoas que buscaram o 188 – número que pessoas discam e encontram apoio emocional. O CVV é um serviço nacional que atende, de forma voluntária, todas as pessoas que querem conversar por telefone, email, chat e voip.

Além de estar envolvida em tantas ações nobres, Marlise é a mãe de Bernardo, já foi professora de escolas tradicionais da cidade como Santo Antônio e Irmã Teofânia e, atualmente leciona português e redação em um serviço de atendimento pedagógico e psicológico. “Tem muita coisa que a gente faz e parece ser tão pequeno para os outros... Mas eu vejo a grandiosidade no conjunto de boas ações que fazemos, não importa o tamanho dos gestos. Só o fato de conversar com alguém, ouvir, trocar ideia, já faz a diferença”, pontua. “Eu gosto de trabalhar com mulheres, sejam alunas ou professoras, porque sempre digo a elas: lembrem-se que casamento não é profissão. Estudem, tenham uma profissão, escolham a que quiserem: façam bolo, cortem grama, sejam engenheiras, médicas, o que quiserem. Vocês têm muita capacidade. Façam bem feito sempre”, encerra.

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